top of page

Mural

Compartilhe suas ideias, deixe seu recado, coloque temas interessantes sobre o mundo da pesca em discussão... Fique a vontade!

Basta clicar em: "Enviar Mensagem". Limitação até 180 caracteres. Caso sua mensagem seja maior do que 180 caracteres envie uma mensagem utilizando o formulário acima que a publicaremos em nossa página.

Relatos dos amigos pescadores:

Ângelo Augusto (Gelinho): Tive a honra de ser iniciado na pesca esportiva pelo famoso "Canarinho" nos idos de 1990! A lagoa da fazenda "Haras Catleia" era o palco recorrente das aventuras que me fizeram hoje ser um apaixonado por pescarias, e mais do que isso, fazer do produção e reprodução dos peixes minha profissão!. Naquela época, inicialmente, a diversão era pescar lambaris com varinha de bambu! Depois de um tempo, pude me arriscar a manusear um molinete emprestado e brigar com deliciosas Traíras que sempre foram o carro chefe da pescaria na fazenda! Mais alguns anos e ainda com tralha emprestada fizemos uma pescaria noturna nessa mesma lagoa onde o foco era pegar Pintados mas pegamos foi muito Pacu os quais limpamos e assamos na brasa ali mesmo na beirinha da lagoa! Após anos de treinamento, já, em 2009, qual não foi minha surpresa quando fui presenteado pelo "Canarinho" com uma belíssima Abu Garcia! Mais lisonjeado ainda fiquei quando soube que a tralha havia pertencido ao legendário "Cascão", seu pai, que, segundo conta a lenda, em certa feita, trouxe com ela um Jaú de 90 Kg na Amazônia! Grande abraço meu irmão e muito obrigado por tudo!

 

 

Daniel de Almeida Magalhães Simão (Turco): Quando as linhas forem lançadas ao vento, desenhando no ar uma parábola metricamente perfeita, seremos, de novo, convidados a remover das nossas almas as impurezas que insistem em nos espicaçar a cabeça e rasgar os nossos corações. No instante seguinte, quando o anzol tocar a superfície da água para, na seqüência, afundar lentamente rumo ao fundo do rio, levaremos com ele a nossa esperança, a nossa felicidade e a paz da nossa espera. E quando o envergar da vara descrever um arco, indicando que algo mordeu a isca, iniciaremos uma nova batalha, daquelas que vivemos todos os dias, certos de que de nada valerá a vitória, se nas nossas ações faltar respeito e honestidade. E quando os primeiros peixes vierem a tona, ainda ofegantes, ensinando-nos a nunca desistir dos obstáculos que nos impõe a vida, fixaremos os nossos olhos nos seus num sinal de respeito e veneração, parabenizando-os pela luta ferrenha que travaram conosco. E neste momento contemplaremos impávidos o que está a nossa volta, agradecendo aos primeiros raios de sol da manhã por terem nos convocado para mais um dia de pesca, de sorrisos fáceis e inesquecíveis. E quando a noite cair, colorindo o céu com a escuridão, nos sentaremos sob clarão do luar e, ao som da viola caipira e da sanfona, fortalecermos ainda mais a nossa amizade e a cumplicidade que nos une como irmãos inseparáveis.

bottom of page